quinta-feira, 30 de maio de 2013

Kim Novak - Uma de minhas musas do cinema americano

Nascida Marilyn Pauline Novak em 13 de Fevereiro de 1958, na cidade de Chicago, Illinois, EUA. É descendente de uma família católica tcheca, filha de professores, ela detestava professores, porque viviam dizendo o quê e quando fazer algo. No ginásio, trabalhou com Moda, e, quando concluiu os estudos, começou a trabalhar como modelo numa loja de departamentos.
Durante uma folga do colégio, ela e duas amigas decidiram ir a Los Angeles, para tentar ser figurantes no filme The French Line dirigido por Lioyd Bacon, e, logo foi notada por um agente da Columbia, que a contratou em 1953. Em 1954, estrelou o film Noir Pushover, como a femme fatale Lona MacLane. E não foi tarde para que o Todo Poderoso da Columbia , Harry Cohn, famoso por mudar a modelo Norma Jeane Mortenson na loira platinada Marilyn Monroe. Queria que Novak ficasse com o nome artístico de Kit Marlowe, que aceitou tirar o nome Marilyn, para que não a confundissem com Marilyn Monroe, mas, acabou ficando como Kim Novak. O primeiro grande filme de Novak foi The Man with the Golden Arm dirigido pelo Otto Preminger, com quem contracenou com Frank Sinatra. Na época que o filme foi gravado, eles tiveram um pequeno romance. No mesmo ano, ela recebeu o Globo de Ouro como "a mais promissora novidade". Também em 1955, foi lançado Picnic e enfrentou o diretor Joshua Logan sobre sua interpretação. Segundo ela, Madge, sua personagem, era, na visão dele, apenas uma garota bonita, e ela achou que Madgue era como ela como ela própria. Em Pal Joey, contracenou mais uma vez com Frank Sinatra, e conheceu Rita Hayworth (a femme fatale do filme Noir Gilda).
Da direita para a esquerda: Rita Hayworth, Frank Sinatra e Kim Novak no filme Pal Joey.



Um ano depois (1958), foi lançado o melhor filme de Alfred Hitchcock, "Vertigo", ela contracenou junto com James Stweart. No filme, Mr. Stweart é John "Scottie" Fergunson, um detetive que sofre de acrofobia. Longe da polícia, um velho amigo, que não o vê desde a II Gerra Mundial, contrata John para seguir sua noiva, Madeleine, que está agindo de maneira diferente. Quando os dois se conhecem, eles se apaixonam, mas, Madeleine é atormentada pela sua bisavó mortinha da silva, que a faz ter tendências suicidas. Madeleine, finalmente de mata, depois de se joga no alto de um campanário. John fica algumas semanas em estado de choque, até que conhece Judy Barton, que é muito parecida com Madeleine. Na época, as pessoas não gostaram do filme, e Hitchcock tinha uma queda por loira, Novak afira que nunca teve problemas com o diretor. "Ele nunca me fez propostas. Talvez eu não fosse o seu tipo. Eu o achava m diretor muito prestativo como Otto Preminger e Richard Quine. Ele me deixou interpretar Judy como a garota dos arredores de Chicago que eu realmente era."
Ela e James Stweart na famosa cena do beijo
Ela contracenou mais uma vez com Mr. Stweart em "Bel Book and Candle", no qual interpreta uma feiticeira que, não pode se apaixonar, mas, ela se apaixona pelo seu vizinho. Em 1959, esteve no Brasil
Ela como a feiticeira mais sexy que o mundo já viu
Sua carreira começou a decair nos anos 60, e, infelizmente, deixou o cinema em 1991, com o filme Liebestraum, de Mike Figgis. Ela afirma que: "Eu sei que Figgis me achava uma vadia. O papel era fabuloso, profundo e, quando eu interpretei do modo que eu achei evidente, ele me disse: 'Não estamos fazendo um filme de Kim Novak, apenas leia as linhas'". "Usualmente eu faria isso, mas, eu estava tão envolvida com o roteiro que assumo total responsabilidade por ter sido antiprofissional. Ele nunca me deu atenção ao meu ponto de vista, apenas me ignorou."
Hoje, Novak vive em Oregon, (Depois de uma tragédia com sua antiga casa, quando ela pegou chamas. Na casa, perdeu tudo, foram queimadas as anotações pessoais de Vertigo, Picnic, e uma autobiografia que estava escrevendo desde 2000, aos 67 anos) na casa que reconstruiu, com o seu marido, Dr. Robert Malloy, com quem está casada desde 1976. Em 2010, Novak foi diagnosticada com câncer de mama, mas estava sobre tratamento, pouco tempo depois, foi foi declarada curada. 
Há muitos anos, ela foi diagnosticada com bipolaridade e já declarou que parte da síndroma a deixava "muito deprimida, não conseguia controlar as coisas. Eu não sabia o que estava errado e não tinha nenhuma medicação para tomar. Depois do diagnóstico, os remédios fizeram um mundo diferente" disse. E ela tirou vantagens da situação, quando interpretou papéis de neurótica. "Teria sido grande, se só me dessem papéis de neurótica. Mas, só me pediram para fazer garota feliz que vai à praia."
Se um dia você estiver de passagem nos EUA, perto da basílica Mission Dolores, em São Francisco, olhe em volta. Se avistar uma mulher elegante, de cabelos negros, rabiscando um papel, não hesite de se aproximar. Pode ser ela, disfarçada, esboçando paisagens. Ela jura que já viu pessoas fazendo o seu próprio percurso do filme que eu falo tanto que vocês estão de cabelo em pé, ela vê as pessoas agindo como Madeleine, e tem esboços para provar.

Agradeço à Anélio Barreto, que fez uma matéria sobre a minha diva, na revista Ilustrada no domingo, 26 de maio de 2013, e uma fonte: http://adifaamada.blogspot.com.br/2011/10/kim-novak.html. E as animações gifi do site: http://www.tumblr.com/tagged/kim%20novak?language=pt_BR
Kim Novak, eu quero te conhecer!!!!!!!!!!!!!

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