Autor: Sephen King
Número de páginas: 199 p.
Editora dessa edição: Suma de Letras
Sinopse: Desde sempre, Carrie é o estranho no ninho. Na escola, é aquela que não leva jeito para esportes, usa roupas que não lhe caem direito e nunca entende uma piada. Por isso ela virou a piada, o alvo de maldades adolescentes que a deixam tão confusa quanto angustiada.
Mas ela tem uma habilidade especial, um poder que se alimenta de ódio e pode transformar completamente sua história: se reunir a concentração necessária, consegue mover objetos. Pequenas coisas, como bolinhas de gude, começam a dançar. Mas Carrie é capaz de fazer muito mais do que isso.
Na noite de formatura, depois de ser cruelmente humilhada, ela é tomada pela raiva. E esse sentimento percorre seus corpo, controla sua mente com o desejo único de se vingar. Carrie tem fome de vingança, e ninguém vai conseguir escapar.
Esse é um belo exemplo de começar a carreira de escritor. Aos vinte e sete anos, Stephen King só escrevia contos e as vendia para revistas e jornais. Na introdução presente na edição da Suma (que, por sinal, quero dar os meus parabéns por uma edição ótima, de uma editora ótima), ele conta que ele teve a primeira ideia para o livro em 1972, quando ele pensou em uma menina com poderes telecinéticos daria um bom conto, além de ele ter essa ideia desde que estava no ensino médio e leu uma artigo na revista Life sobre um caso de atividade poltergeist numa casa de uma cidadezinha da periferia de um centro urbano. Então, ele começou a datilografar os primeiros rascunhos, e não tinha nem escrito duas páginas, quando ele se lembrou de duas garos com qual ele estudou. As duas eram igualmente "estranhas", e acabaram se fundindo e transformando Carrie White.
Sandra Irving tinha uma mão fanática religiosa, e Tina era gorducha e quite, além de viver chorando. Ambas morreram. Sandra morreu em um ataque epiléptico, ela sofria de epilepsia (ah vá!) e Tina se suicidou se enforcando no porão da casa onde morava.
Então, pronto. Ele já tinha duas garotas que ele acabou juntando elas, criando Carrie White, apenas colocando o dom da telecinesia. Primeiramente, ele não gostou do manuscrito e jogou no lixo. Se não fosse pela Tabitha, a mulher de King, não teríamos esse livro. Ela pegou o manuscrito, leu e sugeriu que ele continuasse. E continuou.
Carrie White mão é uma garota nada estranha. Só usa roupas horríveis e é tímida até demais. Mas ela é assim por causa da mãe, Margaret, que é uma fanática religiosa, alienada e que dá muito medo, sério, depois que eu vi o que ela fazia com a filha, eu fiquei com medo de todos os fanáticos religiosos. A mãe dela acha que tudo é pecado, e, quando a filha, no começo do livro, tem a primeira menstruação logo no chuveiro da escola, a mãe dela pira, e a tranca num armário, para ela orar para pagar os seus pecados.
Como eu disse no parágrafo anterior, Carrie tem logo a primeira menstruação no chuveiro da escola, e ela nem sabe sobre menstruação, e acha que ela está morrendo de hemorragia interna. Aí, meu querido(a), fudeu! As garotas tiram sarro dela, até a humilham jogando absorventes, gritando: arrolha! arrolha! arrolha!, fazendo ela passar vergonha. Ainda bem que tinha a professora de educação física lá, para fazer elas pararem e socorrer Carrie.
No resto, o livro é sensacional, ele tem trechos de jornais e de livros fictícios, fazendo a gente se perguntar se é tudo verdade ou não. Nele, mostra Carrie tentando descobrir mais sobre o dom dela, dela aprimorando também. Ela aprimora até demais.
Enfim, não vou falar muito se não eu vou dar spoiler, então... se você quiser ler um ótimo livro de terror psicológico, aqui tem esse, e é escrito pelo meu autor preferido (junto com Agatha Christe, é claro), Stphen King.
Nota: 10
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