Esse livro é, olha, um dos melhores livros da Agatha Christie, e com muita razão ele é considerado mais uma obra prima, depois de O Assassinato de Roger Ackroyd, e o final desse aqui até se assemelha um pouco com o outro citado acima.
Poirot Perde uma Cliente (Dumb Witness, título original), é um livro primeiramente publicado em 1937 pela Collins Crime Club, escrito pela Rainha do Crime, Agatha Christie, e esse livro vale pelo tempo perdido, porque: 1) Os fatos e os personagens são bem desenvolvidos, além de serem simples; 2) O desenvolvimento do livro é ótimo e muito instigante, te fazendo não querer parar de ler e 3) O final minha gente, o final com a típica explicação do caso feito pelo melhor detetive de todos, o belga Hercule Poirot, e que vale a pena todo o livro. Você, jovem (nossa, como se eu tivesse sessenta anos kkkk) que tá acostumado com Jogos Vorazes e etc, vai com certeza achar esse livro chato, mas ele não nem um poco chato, au contraire, esse livro é muito bom, muito instigante, mais por causa da trama quanto do desenvolvimento.
Mas, vamos deixar de blablablá, e falar do que se trata a estória. A srta. Emily Arundell, uma velha solteirona na casa dos setenta anos e, principalmente, rica, recebe a visita de seus parentes, Theresa Arundell, sua sobrinha que quer ter tudo de mão beijada, Charles Arrundell, que é igual a irmã, Theresa e, que, pasmem, mataria a tia se quisesse dinheiro, Bella Tanyos, também sobrinha de Emily, e que copia incansavelmente as roupas e os penteados de Theresa, e o marido de Tanyos, Jacob. Todos vão visitar a tia com um propósito: dinheiro. Eles estão pobres, e precisam de dinheiro, então se aproveitam da tia, mas, porém, todavia, a mulher é dura na queda, não dá um tostão para os sobrinhos, e diz que deixou tudo para eles no testamento. Mas, tudo muda quando Emily, que não consegue dormir muito bem a noite, escorrega na bola de Bob, o cachorro dela que tinha uma mania de deixar a sua bola em cima da escada, e cai escada à baixo.
Emily Arundell levantou-se, calçou os chinelos e vestiu o robe. Desceria apenas para verificar os livros de contas a serem pegas na manhã seguinte. Como uma sobra, deixou o quarto e seguiu pelo corredor, onde a luz permanecia acesa a noite toda. Chegou no alto da escada, segurou o corrimão, e, inesperadamente, tropeçou. Tentou recuperar o equilíbrio, não conseguiu, e caiu de cabeça, escadaria abaixo.
Por incrível que pareca, ela consegue sobreviver, com algumas sequelas, mas consegue. Mas ela ficara com medo, e suspeitava de tudo e de todos, ela estava convencida de que aquilo não foi um acidente. Foi uma tentativa de assassinato. E ela sabia que um dos seus parentes, que ela achava que a amavam, era o autor da tentativa, que não conseguiu terminar o serviço com sucesso. Então, Emily decide escrever uma carta para um detetive famoso, um certo, Hercule Poirot, para desvendar esse mistério. Mas, a carta chega tarde demais, e, quando Poirot recebe a carta e vai até a Littlegreen House, a casa da srta. Arundell acompanhado do capitão Hastings, que, como de costume, é o narrados da estória, os dois descobrem que Emily Arundell morrera de causas naturais haviam dois meses. Mas Poirot está convencido que a velha não morreu de causar naturais, e sim de assassinato, mas como? Então o detetive usa as suas famosas células cinzentas e visita os parentes de Emily, além de Minie Lawson, a sua dama de companhia que acabou herdando tudo de Emily, e vai descobrir que matou ela.
É mais ou menos assim a estória do livro. Agatha Christie consegue nos surpreender mais uma vez com esse livro, e deixa bem claro que ela é a melhor escritora de romance policial. Você não considera? Então lê Assassinato no Expresso do Oriente, que tu vai levar bem na tua bunda quando descobrir que matou quem. E, mais uma vez, a descoberta do assassino é uma das melhores dos livros que eu li dela, e eu não vou conseguir não dá uma pista, que é a pessoa que você menos espera, mas que você menos espera messsmo, se essa pessoa fizesse um filme, receberia um Oscar de melhor ator/atriz, porque essa pessoa consegue fazer o Poirot se confundir, sendo que ele sabia que era ele/ela desdo o princípio, mas não tinha provas.
Enfim, se você quer ler um bom romance policial, ou um livro em apenas um dia por que você não consegue parar de ler, leia esse, porque, como eu já falei, é muito bom, e o destino do/da assassino/a é muito bom também, e ele/ela não tinha escolha, também.
Nota: 9,6
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