sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Marnie

Esse filme é muito bom! Um ótimo suspense, Hitchcock fez um bom trabalho com Marnie. 'Tippi' Hedren e Sean Connery (o primeiro ator que interpretou o James Bond, o 007), embarcam numa estória de amor e roubos.
Marnie (Tippi Hedren) é uma ladra. Sempre que vai embora com a caixa, muda de identidade e consegue ser contratada em outra praça. Mark Rutland (Sean Connery) a identifica, mas não deixa transparecer nada e a contrata como secretária contábil. Corteja-a, sem muito sucesso, e logo ela desaparece, levando o conteúdo do cofre-forte da firma Rutland. Mark percebe o roubo, substitui o dinheiro roubado, descobre a pista de Marnie, leva-a de volta para Filadélfia e, em vez de entregá-la à polícia, casa-se com ela! Que não tem escolha... A viagem de núpcias num navio é um desastre, Marnie é absolutamente frígida e tenta até se suicidar depois que Mark a possui à força. Com pavor da cor vermelha, sujeita de pesadelos horrorosos, Marnie é uma neurótica, sua cleptomania* é uma compensação de sua frigidez. Ao descobrir que ela mentiu ser órfã, Mark consegue, graças aos serviços de um detetive, encontrar a pista da mãe de Marnie, Bernice (Louise Latham). Depois Marnie tenta mais uma vez esvaziar o cofre dos Rutland, depois de matar seu animal favorito, Frorio, o cavalo. Frorio bateu os pés num muro depois de pular nele. É flagrada por Mark, que a arrasta para Baltimore a fim de arrancar de sua mãe o segredo de seu nascimento e de sua neurose. O segredo é abominável, pois se trata de um assassinato cometido por Marnie com apenas 5 anos, com golpes de atiçador, para defender a mãe, na época uma prostituta, contra as brutalidades de um marinheiro bêbado. Não ha a menor dúvida de que, de posse desse doloroso segredo, Marnie poderá se curar, com a ajuda de Mark.

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